Na peça, encenada pelas atrizes Tania Gollnick e Mônica Longoduas, uma grande boneca, grande em altura e em circunferência, pois está grávida de nove meses, caminha pelo local e interage com transeuntes, divertindo-se a cada vez que uma pessoa toca sua barriga e o bebê chuta. Em certo momento, os chutes aumentam e o bebê vai nascer. Com a ajuda de alguém do público, ela caminha até um banco de praça, onde as contrações se intensificam e finalmente nasce o bebê. Depois da turbulência do parto, a doçura do aleitamento materno, embalada por uma canção de ninar.
Mãe Rua busca sensibilizar o público para as questões envolvendo a maternidade, como a dupla jornada da mulher, a expectativa antes do nascimento do filho, o aleitamento materno em público e a aceitação de crianças nascidas especiais.
Uma mãe espera pelo nascimento de seu filho. Seu corpo mudou e logo sua vida também mudará para sempre. Os hormônios intensificam suas alegrias, mas também suas incertezas: estará tudo bem com o bebê? Dará tudo certo no parto? E se o filho não for como ela esperava? Uma coisa nunca irá mudar: o amor de mãe. A experimentação artística Mãe Rua leva para as ruas e praças uma boneca gigante que envolverá o público no desafiador mundo da maternidade.
Autor: Fernando Cardoso de Souza SC 0980/JP
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